sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Encontros com crianças em Leça da Palmeira e Montemor-o-Velho (PNL)


As crianças são o melhor do Mundo! Cada sorriso seu é um raio de luz que reacende a esperança num amanhã melhor.









 
 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

XII Encontro de Literatura Infantil, UTAD, Chaves


Imagens do XII Encontro de Literatura Infantil, que decorreu no autitório do Polo da UTAD, em Chaves, no passado sábado (17 de novembro). Na sessão de abertura, tomaram assento na mesa: Alexandre Parafita (representante do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da UTAD), Fernando Fraga Azevedo (representante do Plano Nacional de Leitura), Armindo Mesquita (Presidente do OBLIJ), António Cabeleira (vice-presidente da Câmara Municipal de Chaves).
Durante o Encontro, teve lugar o lançamento do livro A Magia do Mundo Lendário na Literatura Infantil. Esta obra, publicada pela Âncora Editora, é coordenada por Armindo Mesquita e reúne textos de 29 especialistas portugueses, brasileiros e espanhóis. O prefácio é de Fernando Pinto do Amaral (Comissário do PNL). Houve, por isso, ocasião para uma sessão de autógrafos colectiva pelos co-autores da obra, pois muitos deles estavam presentes. A ilustração é da autoria de Miguel Gabriel e foi retirada, com a autorização da Oficina do Livro, da obra de Literatura Infantil “O Tesouro dos Maruxinhos
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Lançamento da obra "A Magia do Mundo Lendário na Literatura Infantil"


 (...) lançamento da obra "A Magia do Mundo Lendário na Literatura Infantil", publicada pela Âncora Editora, onde 30 especialistas de Portugal, Brasil e Espanha reflectem sobre esta literatura enquanto estimuladora, junto das crianças, do gosto pela leitura e pelo imenso património imaterial narrativo dos povos.


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

XII Encontro de Literatura Infantil



Os contos de Grimm
há 200 anos nas bocas do mundo

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai assinalar, no próximo dia 17 de novembro, no auditório do Polo de Chaves, os 200 anos dos Contos de Grimm, com a realização do XII Encontro de Literatura Infantil dedicado à importância da obra dos irmãos Jacob e Wilhem Grimm até aos dias de hoje, passando por dezenas e dezenas de gerações em todo o mundo.

Subordinado ao tema “Os Contos de Grimm: 200 anos nas bocas do mundo”, o Encontro é organizado pelo Pólo da UTAD em Chaves em parceria com o Observatório da Literatura Infanto-Juvenil (OBLIJ) e a Rede de Universidades Leitoras, e nele são aguardadas intervenções de especialistas da Universidade anfitriã e também da Universidade Nova de Lisboa, da Universidade do Minho e do Instituto Politécnico de Bragança.
 
Publicados pela primeira vez em 1812, na Alemanha, sob o título Histórias das Crianças e do Lar, e com 51 narrativas da tradição oral, os contos de Grimm depressa se espalharam por todo o mundo, ganhando novas versões e redescobrindo outras. A importância e o sucesso da publicação dos seus contos tornou-se um grande incentivo para que outros recolectores em muitos países passassem a resgatar também as narrações orais que estavam escondidas na memória dos povos.

Neste XII Encontro de Literatura Infantil, de participação gratuita mas sujeita a inscrição, vai ter lugar igualmente o lançamento da obra A Magia do Mundo Lendário na Literatura Infantil, publicada pela Âncora Editora, onde 30 especialistas de Portugal, Brasil e Espanha reflectem sobre esta literatura enquanto estimuladora, junto das crianças, do gosto pela leitura e pelo imenso património imaterial narrativo dos povos.

 
Inscrições:
portelinha@utad.pt ; telm: 918421866;

Outras informações:
http://www.ielt.org/pagina/actividades?id=1069
 

domingo, 4 de novembro de 2012

Muitos contos dos irmãos Grimm eram conhecidos há mais de 200 anos em Portugal



«(...)
Trindade Coelho, autor natural do Mogadouro, no distrito de Bragança, ao tomar contacto com os contos de Grimm em francês, nos finais do século 19, tentou "naturalizá-los" portugueses porque já os conhecia nas suas versões primitivas. O objetivo era "restitui-los" à sua forma popular, tal como deixou escrito numa carta a um dos seus editores.

"Na verdade, ainda hoje, à margem dos textos escritos, os idosos de Trás-os-Montes reproduzem muitas dessas versões que passaram oralmente, de geração em geração, afetadas pelos processos de contaminação que a circulação oral sempre implica, mas com a particularidade de conterem motivos marcantes que retratam as vivências e inquietações dos meios rurais".
(...)»

Ler a notícia completa aqui:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=600536&tm=4&layout=121&visual=49


 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

V Xornadas de Literatura de Tradición Oral - Lugo, Galiza




De quem se fala quando se fala de Mouros?

As Jornadas decorreram em 19 e 20 de Outubro com uma organização impecável da Associação da Escritoras e Escritores em Língua Galega e o patrocínio da Área de Cultura da Deputación de Lugo.

Conclusões das V Xornadas de Literatura de Tradición Oral: aqui
 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

La Voz de Galicia - Xornadas de Literatura

Catro expertos á procura do enigma dos mouros e
das mouras

Escrito por: Benigno Lázare

Os mouros e as mouras: máxicos enigmáticos da mitoloxía popular, é o explicativo título das quintas Xornadas de Literatura de Tradición Oral, que se celebrarán os días 19 e 20 próximos no salón de actos da Deputación, organizadas pola Asociación de Escritores en Lingua Galega. Catro expertos falarán destes personaxes aos que se lles atribúe non so todo tipo de actuacións fora do normal, senón tamén moitas obras públicas. Polo menos esa foi a opinión expresada na presentación no pazo de San Marcos a cargo dos escritores Isidro Novo e Antonio Reigosa, e do deputado de Cultura, Mario Outeiro.Con anterioridade as xornadas estiveron dedicadas ao demo, á morte, ao lobo e ás lendas urbanas.Reigosa lembrou que mouro non é sinónimo de moro, senón que están nas nosas orixes e débenselles moitas actuacións. «Logo viñeron os romanos, que tamén fixeron cousiñas», dixo. Diferenciou entre mouro e moura, no só polo xénero senón polo tipo de actuacións. Aos primeiros débense pontes, mámoas castros e outras obras de imprecisa orixe. As mouras tiñan poderes relacionados co tempo e con outros asuntos máis domésticos.Pola súa banda, Isidro Novo detallou o programa, para o que está solicitada a Consellería de Educación a homologación por dez horas. O día 19, dende as cinco da tarde intervirán Rafael Quintía, sobre Mouros e mouras. Na procura de nós mesmos, e Alexandre Parafita, que falará de Mouros históricos e mouros míticos: dualidades e complementariedades. Rematará a xornada cunha mesa redonda.O día 20, desde ás dez da mañá, Mar Linares disertará sobre Mouras e mulleres: as imaxes femininas na mitoloxía popular galega, e Jesús Suárez López, sobre Os mouros e os seus tesouros no imaxinario popular asturiano. A sesión matinal rematará coa segunda mesa redonda, e pola tarde, as conclusións, que despois serán editadas.

Ver em La Voz de Galicia

domingo, 14 de outubro de 2012

Trás-os-Montes - No tempo em que os sinos dobravam


Notícia da Agência LUSA:



«Os sinos foram, durante séculos, um valioso meio de comunicação, em especial nas zonas rurais. Davam às comunidades as notícias alegres e tristes, tantas vezes empoladas pelo critério emocionado dos sineiros que imprimiam cunhos pessoais no manuseio dos badalos» (...)

Para ler:

www.cafeportugal.net/pages/sitios_artigo.aspx?id=5396

'

domingo, 2 de setembro de 2012

Produção Simbólica e Comunicação



A propósito de ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÂO de Alexandre Parafita
 
Por Maria Helena Ventura


Um livro pode ter meses ou anos de vida e permanecer uma novidade, um documento de valor inestimável que se relê com prazer. É o caso de ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO, Ritos, Mitos, Mitologias, de Alexandre Parafita (Âncora Editora, Março de 2012) dividido em três áreas que são vasos comunicantes do mesmo tema – os progressos da comunicação e a evolução humana.

Conforme vai demonstrando o autor ao longo de cento e cinquenta e nove páginas, fazendo apelo a contributos dos mais importantes nomes da Sociologia dos Media, comunicar é um desígnio do homem enquanto animal social antes mesmo da consciência de o ser. Pictogramas, ideogramas, silabários, alfabetos, reflectem, antes da era da comunicação de massas, as necessidades locais dos povos partilharem as dádivas quotidianas disponíveis ou recém-descobertas em contextos espácio-temporais específicos e em múltiplas linguagens decifráveis pelos códigos aprendidos ou apenas intuíveis.

 Essas formas de expressão permitem-lhe dialogar não só com os semelhantes mas ainda com entidades sobrenaturais projectadas por crenças antigas. Até o silêncio, acompanhado por sinais inteligíveis por força da repetição, pode configurar um código de comunicação eficaz.

O modo como “as sociedades humanas formam e transmitem o conhecimento acumulado ao longo de gerações…” como se lê logo no início da Introdução, é então o ponto de partida para mais um interessante livro deste investigador, obreiro de um trabalho notável sobre o património cultural imaterial de Trás-os-Montes e Alto Douro, sempre fascinado pelos fundamentos da comunicação, uma das poucas riquezas não perecíveis que gera sempre novos fluxos e que veicula a identidade dos povos.

A Identidade não é imutável, claro, vai-se adaptando aos tempos, mas ainda que em constante reestruturação, alimenta o fio condutor da acumulação de saberes que justificam a consciência de grupos, com características distintas, pertencerem a um todo coeso, um povo reconhecível entre os demais e fiel depositário de um património cultural único, nas suas vertentes material e imaterial.

Inscrever figuras na pedra, caracteres em suportes disponíveis, ou fazer fotografias de pessoas e lugares, são tudo formas de registar de modo duradouro instantâneos de uma vivência que só tem importância se puder ser partilhada. Mas, conforme explica o autor no ponto 1.2 da primeira parte do livro (página 23) os veículos de comunicação do homem “Deixaram de estar limitados à sua pessoa física e aos processos primários de linguagem que lhe limitavam a informação em tempo e em espaço”.

Primeiro os media electrónicos de difusão maciça, “prolongamentos dos sentidos”, vêm transformar o mundo numa aldeia global, como preconizara o canadiano Marshall McLuhan alterando, adulterando, as noções iniciais de comunicação. Depois as redes sociais que ligam todo o planeta num processo interventivo, ainda que prejudicado às vezes por uma personalização exacerbada como espelho de Narciso, conferem a esse processo de reajustamento maior capacidade de construção e desconstrução de conceitos.

As tentativas para contrariar as teses académicas que culpavam os media electrónicos de massificação, nivelamento cultural medíocre, homogeneização abusiva, descaracterização, não se fazem tardar, resultando numa produção de trabalhos valiosos e na aplicação dos resultados. Fica então provado que não há um público, há públicos, pessoas com necessidades específicas e sentido crítico. Daí a produção de bens culturais para todos os que, distintos uns dos outros, se identificam como pertença a um todo.

Mas nenhuma cultura pode ficar alheia à necessária interligação das formas universais de comunicar, à interdependência a que o mundo está sujeito por chegar aqui o que se passa além. Dizia o escritor timorense Fernando Sylvan que “a cultura é a memória de um povo que não morre”. Pois o desejo de preservar essa memória que mantém viva a chama da continuidade, perpassa pela obra de Alexandre Parafita como uma entidade protectora. Daí que a parte II deste seu livro se debruce sobre o trabalho da memória “assumida como um veículo de transmissão intergeracional de valores e saberes que definem a estética da vida e a prática social do povo” (página 66).

Há componentes da comunicação interpessoal que advêm de crenças ancestrais, modos de fazer por elas fundamentados, herdados do processo cognitivo que acompanha o crescimento individual e a construção do imaginário colectivo. Alexandre Parafita tem a preocupação de analisar e registar essa construção simbólica na parte III de ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO…advertindo para a importância da fronteira mal definida entre realidade e ficção.

Quando os registos rotulados como históricos pelos poderes que os legitimam deixam cantos esconsos, mal iluminados, há espaço para os inconformados que não têm voz activa construírem mitos, lendas, estórias, um mundo de fantasia que “ganha depois toda uma dinâmica complexa de ressignificações que as comunidades chamam a si no quadro dos seus impulsos identitários” (página 120).

Procurar os detalhes emergentes desse labor fiel às raízes, afinal as características específicas e locais dos povos, valorizá-las, deixar o seu registo para a posteridade, é um contributo de valor incalculável para a sobrevivência das culturas populares. Essa é a marca do trabalho de investigação do autor, que tem recuperado testemunhos inéditos do património cultural imaterial do nordeste transmontano.

Afinal talvez a fantasia seja o aspecto mais verdadeiro da existência de um povo, o seu traço identificador, se bem que as estórias e lendas percorram caminhos distantes onde vão adquirindo outras roupagens. Fazer essa viagem fascinante com ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO, Mitos, Ritos, Mitologias de Alexandre Parafita, é a proposta de quem releu o livro e o redescobriu com o encantamento inicial. Porque é um documento notável, de discurso irrepreensível, baseado em pesquisa empenhada, tão interessante para quem domina a matéria como acessível aos que se debruçam sobre ela pela primeira vez.


Maria Helena Ventura

Julho de 2012
 
 

domingo, 1 de julho de 2012

ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO - recensão na Revista Tellus


Crítica de Carlos Nogueira (IELT / FCSH / Universidade de Lisboa)


quinta-feira, 22 de março de 2012

Antropologia da Comunicação - lançamento na Biblioteca Municipal de V.Real

'
As formas de comunicação usadas pelas sociedades tradicionais, onde se incluem os rituais, as lendas, os mitos ou os romanceiros, estão agora no livro “Antropologia da Comunicação – ritos, mitos, mitologias”, de Alexandre Parafita, lançado esta semana pela Âncora Editora.
A sessão de lançamento vai ter lugar no próximo sábado (dia 24 de março), pelas 17 horas, no auditório da Biblioteca Municipal de Vila Real, com apresentação de Carlos Nogueira, investigador do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa.
Reconhecendo que o homem, desde há milénios, sempre buscou formas eficazes de comunicação, seja com os seus pares, seja com as entidades que interpela nas megadimensões do sobrenatural, esta obra apresenta abordagens pluridisciplinares que abrangem, para além da realidade complexa dos mass media, os mitos e seus ritos, os mistérios do mundo lendário, os rituais de iniciação e passagem, as crenças e superstições, as festas, as iconologias e as expressões da literatura oral tradicional.
Como fonte de pesquisa, é dada relevância ao património imaterial transmontano, através do seu teatro popular, ritos cristãos e pagãos, folclore obsceno, mitologia popular, simbologia sexual e diabólica em monumentos religiosos, lendas de mouros, lobisomens, trasgos e olharapos, entre outras manifestações.
A obra foi concebida para um público curioso e culto, sendo especialmente valiosa para alunos e professores em domínios como as Ciências da Comunicação, Antropologia Cultural, Etnografia e Literaturas.
Alexandre Parafita, doutor em Cultura Portuguesa e especialista em Património Cultural Imaterial, é professor no Departamento de Letras, Artes e Comunicação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e autor de várias dezenas de obras de investigação e de literatura infantil, muitas das quais integram o Plano Nacional de Leitura.