domingo, 23 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Encontros com crianças em Leça da Palmeira e Montemor-o-Velho (PNL)
As crianças são o melhor do Mundo! Cada sorriso seu é um raio de luz que reacende a esperança num amanhã melhor.
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012
XII Encontro de Literatura Infantil, UTAD, Chaves
Imagens do XII Encontro de Literatura Infantil, que decorreu no autitório do Polo da UTAD, em Chaves, no passado sábado (17 de novembro). Na sessão de abertura, tomaram assento na mesa: Alexandre Parafita (representante do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da UTAD), Fernando Fraga Azevedo (representante do Plano Nacional de Leitura), Armindo Mesquita (Presidente do OBLIJ), António Cabeleira (vice-presidente da Câmara Municipal de Chaves).
Durante o Encontro,
teve lugar o lançamento do livro
Houve, por isso, ocasião para uma
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Lançamento da obra "A Magia do Mundo Lendário na Literatura Infantil"
(...) lançamento da obra "A Magia do Mundo Lendário na Literatura Infantil", publicada pela Âncora Editora, onde 30 especialistas de Portugal, Brasil e Espanha reflectem sobre esta literatura enquanto estimuladora, junto das crianças, do gosto pela leitura e pelo imenso património imaterial narrativo dos povos.
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012
XII Encontro de Literatura Infantil
Os contos de Grimm
há 200 anos nas bocas
do mundo
A Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro (UTAD) vai assinalar, no próximo dia 17 de novembro, no auditório do
Polo de Chaves, os 200 anos dos Contos de Grimm, com a realização do XII
Encontro de Literatura Infantil dedicado à importância da obra dos irmãos Jacob
e Wilhem Grimm até aos dias de hoje, passando por dezenas e dezenas de gerações
em todo o mundo.
Subordinado ao tema “Os Contos de
Grimm: 200 anos nas bocas do mundo”, o Encontro é organizado pelo Pólo da UTAD
em Chaves em parceria com o Observatório da Literatura Infanto-Juvenil (OBLIJ)
e a Rede de Universidades Leitoras, e nele são aguardadas intervenções de
especialistas da Universidade anfitriã e também da Universidade Nova de Lisboa,
da Universidade do Minho e do Instituto Politécnico de Bragança.
Publicados pela primeira vez em
1812, na Alemanha, sob o título Histórias
das Crianças e do Lar, e com 51 narrativas da tradição oral, os contos de
Grimm depressa se espalharam por todo o mundo, ganhando novas versões e
redescobrindo outras. A importância e o sucesso da publicação dos seus contos
tornou-se um grande incentivo para que outros recolectores em muitos países
passassem a resgatar também as narrações orais que estavam escondidas na
memória dos povos.
Neste XII Encontro de Literatura Infantil, de participação gratuita mas sujeita a inscrição, vai ter lugar igualmente o lançamento da obra A Magia do Mundo Lendário na Literatura Infantil, publicada pela Âncora Editora, onde 30 especialistas de Portugal, Brasil e Espanha reflectem sobre esta literatura enquanto estimuladora, junto das crianças, do gosto pela leitura e pelo imenso património imaterial narrativo dos povos.
Neste XII Encontro de Literatura Infantil, de participação gratuita mas sujeita a inscrição, vai ter lugar igualmente o lançamento da obra A Magia do Mundo Lendário na Literatura Infantil, publicada pela Âncora Editora, onde 30 especialistas de Portugal, Brasil e Espanha reflectem sobre esta literatura enquanto estimuladora, junto das crianças, do gosto pela leitura e pelo imenso património imaterial narrativo dos povos.
portelinha@utad.pt ; telm: 918421866;
Outras informações:
http://www.ielt.org/pagina/actividades?id=1069
domingo, 4 de novembro de 2012
Muitos contos dos irmãos Grimm eram conhecidos há mais de 200 anos em Portugal
«(...)
Trindade Coelho, autor natural do Mogadouro, no distrito de Bragança, ao tomar contacto com os contos de Grimm em francês, nos finais do século 19, tentou "naturalizá-los" portugueses porque já os conhecia nas suas versões primitivas. O objetivo era "restitui-los" à sua forma popular, tal como deixou escrito numa carta a um dos seus editores.
"Na verdade, ainda hoje, à margem dos textos escritos, os idosos de Trás-os-Montes reproduzem muitas dessas versões que passaram oralmente, de geração em geração, afetadas pelos processos de contaminação que a circulação oral sempre implica, mas com a particularidade de conterem motivos marcantes que retratam as vivências e inquietações dos meios rurais".
(...)»
Ler a notícia completa aqui:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=600536&tm=4&layout=121&visual=49
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
V Xornadas de Literatura de Tradición Oral - Lugo, Galiza
De quem se fala quando se fala de Mouros?
As Jornadas decorreram
em 19 e 20 de Outubro com uma
organização impecável da Associação da Escritoras e Escritores em Língua Galega e o patrocínio da Área de Cultura da Deputación de Lugo.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
La Voz de Galicia - Xornadas de Literatura
Catro expertos á procura do enigma dos mouros e
das mouras
Os mouros e
as mouras: máxicos enigmáticos da mitoloxía popular, é o explicativo título das
quintas Xornadas de Literatura de Tradición Oral, que se celebrarán os días 19
e 20 próximos no salón de actos da Deputación, organizadas pola Asociación de
Escritores en Lingua Galega. Catro expertos falarán destes personaxes aos que
se lles atribúe non so todo tipo de actuacións fora do normal, senón tamén
moitas obras públicas. Polo menos esa foi a opinión expresada na presentación
no pazo de San Marcos a cargo dos escritores Isidro Novo e Antonio Reigosa, e
do deputado de Cultura, Mario Outeiro.Con anterioridade as xornadas estiveron
dedicadas ao demo, á morte, ao lobo e ás lendas urbanas.Reigosa lembrou que
mouro non é sinónimo de moro, senón que están nas nosas orixes e débenselles
moitas actuacións. «Logo viñeron os romanos, que tamén fixeron cousiñas», dixo.
Diferenciou entre mouro e moura, no só polo xénero senón polo tipo de
actuacións. Aos primeiros débense pontes, mámoas castros e outras obras de
imprecisa orixe. As mouras tiñan poderes relacionados co tempo e con outros
asuntos máis domésticos.Pola súa banda, Isidro Novo detallou o programa, para o
que está solicitada a Consellería de Educación a homologación por dez horas. O
día 19, dende as cinco da tarde intervirán Rafael Quintía, sobre Mouros e
mouras. Na procura de nós mesmos, e Alexandre Parafita, que falará de Mouros
históricos e mouros míticos: dualidades e complementariedades. Rematará a
xornada cunha mesa redonda.O día 20, desde ás dez da mañá, Mar Linares
disertará sobre Mouras e mulleres: as imaxes femininas na mitoloxía popular
galega, e Jesús Suárez López, sobre Os mouros e os seus tesouros no imaxinario
popular asturiano. A sesión matinal rematará coa segunda mesa redonda, e pola
tarde, as conclusións, que despois serán editadas.
Ver em La Voz de Galicia
Ver em La Voz de Galicia
domingo, 14 de outubro de 2012
Trás-os-Montes - No tempo em que os sinos dobravam
Notícia da Agência LUSA:
«Os sinos foram, durante séculos, um valioso meio de comunicação, em especial nas zonas rurais. Davam às comunidades as notícias alegres e tristes, tantas vezes empoladas pelo critério emocionado dos sineiros que imprimiam cunhos pessoais no manuseio dos badalos» (...)
Para ler:
www.cafeportugal.net/pages/sitios_artigo.aspx?id=5396
'
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etnografia dos sinos,
património imaterial
domingo, 2 de setembro de 2012
Produção Simbólica e Comunicação
A propósito de ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÂO de Alexandre Parafita
Por Maria Helena Ventura
Um livro pode
ter meses ou anos de vida e permanecer uma novidade, um documento de valor
inestimável que se relê com prazer. É o caso de ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO,
Ritos, Mitos, Mitologias, de Alexandre Parafita (Âncora Editora, Março de 2012)
dividido em três áreas que são vasos comunicantes do mesmo tema – os progressos
da comunicação e a evolução humana.
Conforme vai
demonstrando o autor ao longo de cento e cinquenta e nove páginas, fazendo
apelo a contributos dos mais importantes nomes da Sociologia dos Media, comunicar é um desígnio do homem
enquanto animal social antes mesmo da consciência de o ser. Pictogramas,
ideogramas, silabários, alfabetos, reflectem, antes da era da comunicação de
massas, as necessidades locais dos povos partilharem as dádivas quotidianas
disponíveis ou recém-descobertas em contextos espácio-temporais específicos e
em múltiplas linguagens decifráveis pelos códigos aprendidos ou apenas
intuíveis.
Essas formas de expressão permitem-lhe
dialogar não só com os semelhantes mas ainda com entidades sobrenaturais
projectadas por crenças antigas. Até o silêncio, acompanhado por sinais
inteligíveis por força da repetição, pode configurar um código de comunicação
eficaz.
O modo como “as sociedades humanas formam e transmitem o
conhecimento acumulado ao longo de gerações…” como se lê logo no início da
Introdução, é então o ponto de partida para mais um interessante livro deste
investigador, obreiro de um trabalho notável sobre o património cultural
imaterial de Trás-os-Montes e Alto Douro, sempre fascinado pelos fundamentos da
comunicação, uma das poucas riquezas não perecíveis que gera sempre novos
fluxos e que veicula a identidade dos povos.
A Identidade
não é imutável, claro, vai-se adaptando aos tempos, mas ainda que em constante
reestruturação, alimenta o fio condutor da acumulação de saberes que justificam
a consciência de grupos, com características distintas, pertencerem a um todo
coeso, um povo reconhecível entre os demais e fiel depositário de um património
cultural único, nas suas vertentes material e imaterial.
Inscrever
figuras na pedra, caracteres em suportes disponíveis, ou fazer fotografias de
pessoas e lugares, são tudo formas de registar de modo duradouro instantâneos
de uma vivência que só tem importância se puder ser partilhada. Mas, conforme
explica o autor no ponto 1.2 da primeira parte do livro (página 23) os veículos
de comunicação do homem “Deixaram de
estar limitados à sua pessoa física e aos processos primários de linguagem que
lhe limitavam a informação em tempo e em espaço”.
Primeiro os media electrónicos de difusão maciça, “prolongamentos dos sentidos”, vêm
transformar o mundo numa aldeia global,
como preconizara o canadiano Marshall McLuhan alterando, adulterando, as noções
iniciais de comunicação. Depois as redes sociais que ligam todo o planeta num
processo interventivo, ainda que prejudicado às vezes por uma personalização
exacerbada como espelho de Narciso, conferem a esse processo de reajustamento
maior capacidade de construção e desconstrução de conceitos.
As tentativas
para contrariar as teses académicas que culpavam os media electrónicos de massificação, nivelamento cultural medíocre,
homogeneização abusiva, descaracterização, não se fazem tardar, resultando numa
produção de trabalhos valiosos e na aplicação dos resultados. Fica então
provado que não há um público, há públicos, pessoas com necessidades
específicas e sentido crítico. Daí a produção de bens culturais para todos os
que, distintos uns dos outros, se identificam como pertença a um todo.
Mas nenhuma
cultura pode ficar alheia à necessária interligação das formas universais de
comunicar, à interdependência a que o mundo está sujeito por chegar aqui o que
se passa além. Dizia o escritor timorense Fernando Sylvan que “a cultura é a memória de um povo que não
morre”. Pois o desejo de preservar essa memória que mantém viva a chama da
continuidade, perpassa pela obra de Alexandre Parafita como uma entidade
protectora. Daí que a parte II deste seu livro se debruce sobre o trabalho da
memória “assumida como um veículo de
transmissão intergeracional de valores e saberes que definem a estética da vida
e a prática social do povo” (página 66).
Há componentes
da comunicação interpessoal que advêm de crenças ancestrais, modos de fazer por
elas fundamentados, herdados do processo cognitivo que acompanha o crescimento
individual e a construção do imaginário colectivo. Alexandre Parafita tem a
preocupação de analisar e registar essa construção simbólica na parte III de
ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO…advertindo para a importância da fronteira mal
definida entre realidade e ficção.
Quando os
registos rotulados como históricos pelos poderes que os legitimam deixam cantos
esconsos, mal iluminados, há espaço para os inconformados que não têm voz
activa construírem mitos, lendas, estórias, um mundo de fantasia que “ganha depois toda uma dinâmica complexa de
ressignificações que as comunidades chamam a si no quadro dos seus impulsos
identitários” (página 120).
Procurar os
detalhes emergentes desse labor fiel às raízes, afinal as características
específicas e locais dos povos, valorizá-las, deixar o seu registo para a
posteridade, é um contributo de valor incalculável para a sobrevivência das
culturas populares. Essa é a marca do trabalho de investigação do autor, que
tem recuperado testemunhos inéditos do património cultural imaterial do
nordeste transmontano.
Afinal talvez
a fantasia seja o aspecto mais verdadeiro da existência de um povo, o seu traço
identificador, se bem que as estórias e lendas percorram caminhos distantes onde
vão adquirindo outras roupagens. Fazer essa viagem fascinante com ANTROPOLOGIA
DA COMUNICAÇÃO, Mitos, Ritos, Mitologias de Alexandre Parafita, é a proposta de
quem releu o livro e o redescobriu com o encantamento inicial. Porque é um
documento notável, de discurso irrepreensível, baseado em pesquisa empenhada,
tão interessante para quem domina a matéria como acessível aos que se debruçam
sobre ela pela primeira vez.
Maria Helena Ventura
Julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
Antropologia da Comunicação - lançamento na Biblioteca Municipal de V.Real
'
As formas de comunicação usadas pelas sociedades tradicionais, onde se incluem os rituais, as lendas, os mitos ou os romanceiros, estão agora no livro “Antropologia da Comunicação – ritos, mitos, mitologias”, de Alexandre Parafita, lançado esta semana pela Âncora Editora.
A sessão de lançamento vai ter lugar no próximo sábado (dia 24 de março), pelas 17 horas, no auditório da Biblioteca Municipal de Vila Real, com apresentação de Carlos Nogueira, investigador do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa.
Reconhecendo que o homem, desde há milénios, sempre buscou formas eficazes de comunicação, seja com os seus pares, seja com as entidades que interpela nas megadimensões do sobrenatural, esta obra apresenta abordagens pluridisciplinares que abrangem, para além da realidade complexa dos mass media, os mitos e seus ritos, os mistérios do mundo lendário, os rituais de iniciação e passagem, as crenças e superstições, as festas, as iconologias e as expressões da literatura oral tradicional.
Como fonte de pesquisa, é dada relevância ao património imaterial transmontano, através do seu teatro popular, ritos cristãos e pagãos, folclore obsceno, mitologia popular, simbologia sexual e diabólica em monumentos religiosos, lendas de mouros, lobisomens, trasgos e olharapos, entre outras manifestações.
A obra foi concebida para um público curioso e culto, sendo especialmente valiosa para alunos e professores em domínios como as Ciências da Comunicação, Antropologia Cultural, Etnografia e Literaturas.
Alexandre Parafita, doutor em Cultura Portuguesa e especialista em Património Cultural Imaterial, é professor no Departamento de Letras, Artes e Comunicação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e autor de várias dezenas de obras de investigação e de literatura infantil, muitas das quais integram o Plano Nacional de Leitura.
As formas de comunicação usadas pelas sociedades tradicionais, onde se incluem os rituais, as lendas, os mitos ou os romanceiros, estão agora no livro “Antropologia da Comunicação – ritos, mitos, mitologias”, de Alexandre Parafita, lançado esta semana pela Âncora Editora.
A sessão de lançamento vai ter lugar no próximo sábado (dia 24 de março), pelas 17 horas, no auditório da Biblioteca Municipal de Vila Real, com apresentação de Carlos Nogueira, investigador do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa.
Reconhecendo que o homem, desde há milénios, sempre buscou formas eficazes de comunicação, seja com os seus pares, seja com as entidades que interpela nas megadimensões do sobrenatural, esta obra apresenta abordagens pluridisciplinares que abrangem, para além da realidade complexa dos mass media, os mitos e seus ritos, os mistérios do mundo lendário, os rituais de iniciação e passagem, as crenças e superstições, as festas, as iconologias e as expressões da literatura oral tradicional.
Como fonte de pesquisa, é dada relevância ao património imaterial transmontano, através do seu teatro popular, ritos cristãos e pagãos, folclore obsceno, mitologia popular, simbologia sexual e diabólica em monumentos religiosos, lendas de mouros, lobisomens, trasgos e olharapos, entre outras manifestações.
A obra foi concebida para um público curioso e culto, sendo especialmente valiosa para alunos e professores em domínios como as Ciências da Comunicação, Antropologia Cultural, Etnografia e Literaturas.
Alexandre Parafita, doutor em Cultura Portuguesa e especialista em Património Cultural Imaterial, é professor no Departamento de Letras, Artes e Comunicação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e autor de várias dezenas de obras de investigação e de literatura infantil, muitas das quais integram o Plano Nacional de Leitura.
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