quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Património Imaterial do Douro - reportagem do JN

In Jornal de Notícias, 16-11-2010







quarta-feira, 15 de setembro de 2010

sábado, 31 de julho de 2010

Plátano reeditou “A Mala Vazia” e “Contos de Animais com Manhas de Gente”

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Sendo duas das obras que integram o Plano Nacional de Leitura (PNL), e por isso merecedoras de grande atenção por parte de muitas das nossas escolas, os livros “A Mala Vazia” e “Contos de Animais com Manhas de Gente”, de Alexandre Parafita, cuja primeira edição fora publicada pela Editora Âmbar, encontravam-se esgotados há vários meses. Finalmente, ambas as obras acabam agora de ser lançadas em segunda edição, por iniciativa da Plátano Editora.
Ilustrados, respectivamente, por Pedro Serapicos e por Eunice Rosado, os dois livros são hoje valiosos instrumentos de trabalho nas escolas, contribuindo para fomentar o gosto pela leitura nas crianças, em especial através da dramatização das suas histórias.
“A Mala Vazia” é um conjunto de histórias em verso que fazem sobressair o eco de antigas canções pastoris e canções de berço e onde o jogo lúdico das rimas e das imagens desafia os mais pequenos a uma leitura interessada e aprazível. Três grandes linhas de força são merecedoras de atenção especial neste livro, segundo Pompeu Miguel Martins: “a dicotomia entre a fantasia e a realidade na construção do texto poético, a referência a valores e a utopias e a persistente e sempre necessária divulgação de uma cultura popular enquanto parte integrante da nossa matriz civilizacional”.
Quanto ao livro “Contos de Animais com Manhas de Gente”, é composto de narrativas da tradição oral que fazem parte do riquíssimo património imaterial transmontano. São histórias de animais que falam de gente, dos seus vícios, virtudes e diabruras. Com graça e humor, com ironia e astúcia, dizem verdades a brincar e a rir. Todos os animais (o lobo, a raposa, o ouriço-cacheiro, o galo, o burro, o leão...) aparecem carregados de simbolismo nas histórias. Cruzam-se neles os traços temperamentais do ser humano. Os mais comuns são o lobo e raposa: o primeiro selvagem, parvo e estúpido; a segunda manhosa, oportunista e traiçoeira.
Alexandre Parafita, doutorado em Cultura Portuguesa, é investigador da área do património imaterial e docente do ensino superior. Autor de várias dezenas de obras, umas no domínio do estudo do património cultural, outras no domínio da literatura infantil, grande parte dos seus títulos integra a lista recomendada pelo PNL.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Semana da Leitura em Mateus

in O Arrais, de 1-4-2010

terça-feira, 16 de março de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Lendário Popular do Douro

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In O ARRAIS, de 11-02-2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mãezinha, onde dorme o sol?

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Alexandre Parafita, in Pastor de Rimas, Impala, 2008

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

III Congresso Internacional de Literatura Infantil

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Tratando-se o fenómeno mítico-lendário de uma matéria que assume crescente expressão na literatura para a infância, e levando em conta a grande riqueza deste universo temático nas culturas ibero-americanas, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD – Pólo de Chaves), o Observatório da Literatura Infanto-Juvenil (OBLIJ), a Câmara Municipal de Chaves e o Governo Civil de Vila Real uniram-se na organização do III Congresso Internacional de Literatura Infantil.
Subordinado ao tema “Releituras do fenómeno mítico-lendário no espaço ibero-americano”, este Congresso, que tem o patrocínio da Rede Internacional de Universidades Leitoras (RUL), juntará, nos próximos dias 14, 15 e 16 de Maio, na cidade de Chaves, especialistas de Portugal, Espanha, Brasil, Panamá, México, entre outros.
O grande objectivo é promover uma reflexão pluridisciplinar no sentido de encontrar e fortalecer rumos conceptuais em relação às lendas e à sua reinterpretação junto das crianças, de forma a estimular nelas não só o gosto pela leitura, mas também pelo seu património cultural imaterial.
O Congresso divide-se em três áreas temáticas (1 - Do conto à lenda: dualidades e complementaridades; 2 - Mitos fundacionais e narrações orais; 3 - O imaterial na materialidade da literatura para crianças) e é aberto à apresentação de comunicações livres a validar pela respectiva comissão científica.
O Congresso inclui conferências, mesas-redondas, teatro infantil, serões de “narradores da memória” (contadores de histórias), visitas temáticas e Feira do Livro Infanto-Juvenil, e dirige-se, especialmente, a professores, educadores, pedagogos, psicólogos, estudantes do ensino superior e pais e/ou encarregados de educação.
A importância desta Acção e da sua temática nos novos modelos de formação de professores, permitiu que a mesma esteja acreditada com um crédito (25 horas) pelo CONSELHO CIENTÍFICO PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA para os Professores dos Grupos 100, 110, 200, 210, 220, 300, 320 e 330.

Mais informações e inscrições:
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Trás-os-Montes mantém tradições com desfiles de "caretos" e "julgamentos públicos"

Em contraste com o Carnaval citadino e de inspiração mais tropical, muitas vilas e aldeias transmontanas mantêm as tradições de raízes medievais e que assentam nos desfiles "diabólicos" de "caretos" ou "julgamentos públicos", defendeu hoje um investigador de literatura oral. Em contraste com o Carnaval citadino e de inspiração mais tropical, muitas vilas e aldeias transmontanas mantêm as tradições de raízes medievais e que assentam nos desfiles "diabólicos" de "caretos" ou "julgamentos públicos", defendeu hoje um investigador de literatura oral.
Alexandre Parafita, escritor e investigador, disse hoje à Agência Lusa que o que "perdura de mais genuíno das tradições do Entrudo em Trás-os-Montes" são os desfiles de "caretos", "matrafonas" e "facanitos", leituras de "testamentos", "julgamentos públicos"e "pulhas casamenteiras".
Salientou ainda que a tradição dos "caretos", tal como ocorre em Podence, Macedo de Cavaleiros, é a "mais activa" de todas. Explicou que, nesta festa, os rapazes vestem com os seus fatos de franjas de cores garridas, máscaras de lata e chocalhos à cintura, e percorrem num "frenesim eléctrico" todos os cantos da aldeia, entram e saem pelas janelas das casas e alpendres, trepam aos telhados, em busca das raparigas solteiras que arrastam para a rua ensaiando com elas rituais eróticos.
(...)

Continuar a ler em:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/tras-os-montes+mantem+tradicoes+com+desfiles+de+caretos+e+julgamentos+publicos.htm
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Origem lendária do Dia dos Namorados

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Porque vem aí o Dia dos Namorados (dia 14 de Fevereiro), uma data com muito simbolismo lendário, aqui fica, para quem não saiba, uma versão da lenda que lhe deu origem:

Lenda de São Valentim

Valentim era padre nos alvores da Idade Média. Diz a lenda que o imperador de então, Cláudio II, havia proibido os casamentos em tempo de guerra, para que os soldados, de coração liberto, melhor se empenhassem nas batalhas, evitando, ao mesmo tempo, que deixassem jovens viúvas desamparadas e filhos órfãos.
Porém, o padre Valentim, conhecedor do seu rebanho, e percebendo ser difícil impedir que, entre os jovens, os corações palpitassem e o amor despontasse, ignorou a proibição, continuando a casá-los discretamente, por achar que, pior do que viúvas desamparadas e filhos órfãos, era ficarem por lá mães solteiras com filhos de pais incógnitos.
Entretanto, denunciado ao imperador, Valentim foi mandado prender. E na prisão, enquanto aguardava a sentença, ele próprio se enamorou de uma filha cega do carcereiro, a quem, por milagre, devolveu a vista. Condenado depois à tortura e à morte, passou a ser venerado pelo povo como santo: o São Valentim. E o dia da sua morte, 14 de Fevereiro, viria mais tarde a ser sagrado como Dia dos Namorados, ou Dia de São Valentim.


No Brasil, a origem lendária do Dia dos Namorados liga-se não a São Valentim mas a Santo António, o santo casamenteiro português. Por isso é festejado no dia 12 de Junho, véspera do dia do Santo. E quem quiser conhecer a lenda que deu origem a tal tradição (“Santo António mandado degolar”) é só consultar:

PARAFITA, A. – Património Imaterial do Douro - Narrações Orais, Museu do Douro, 2007, pág. 37.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Congresso vai analisar lendas extintas em Portugal que continuam vivas na América do Sul

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Lendas medievais que se extinguiram em Portugal continuam a ser narradas na tradição oral de países da América do Sul, um fenómeno que estará em debate num congresso que juntará, em Chaves, especialistas espanhóis, brasileiros ou mexicanos.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com o Observatório da Literatura Infanto-Juvenil (OBLIJ) e Câmara de Chaves, está a organizar o congresso internacional "Releituras do fenómeno mítico-lendário no espaço ibero-americano".Entre os dias 14 e 16 de Maio estarão reunidos em Chaves especialistas de Portugal, Espanha, Brasil, Panamá ou México.
(...)

Continuar a ler em:
http://www.publico.pt/Cultura/congresso-vai-analisar-lendas-extintas-em-portugal-que-continuam-vivas-na-america-do-sul_1418587
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Histórias fantásticas para as crianças na Biblioteca Municipal de Vila Real




















“O lencinho mágico” e “O diabo e a cabaça” são os títulos das quatro sessões narrativas que a Biblioteca Municipal de Vila Real vai apresentar às crianças do concelho nos próximos dias 4 e 5 de Fevereiro, com a colaboração do Serviço Educativo da Filandorra – Teatro do Nordeste.
Trata-se de um trabalho cénico e de leitura animada em torno de duas histórias do livro “Contos ao Vento com Demónios Dentro” de Alexandre Parafita, que procura explorar o universo fantástico como forma de estimular o gosto pela leitura junto das crianças. São narrativas que provêm da tradição oral, fantásticas e brincalhonas, carregadas de um humor crítico, através do qual o povo tenta preservar alguns dos seus catálogos éticos, ao mesmo tempo que deslumbra os mais novos com um passado sempre longínquo e mágico.
Oferecidas pelo município à comunidade escolar, as sessões terão início às 10h30 e às 15h, no auditório da Biblioteca Municipal. O trabalho é dirigido e apresentado por David Carvalho, com a participação das actrizes Anita Pizarro e Helena Vital.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Congresso sobre Património Cultural em Resende

Alexandre Parafita vai proferir na Quinta-Feira (dia 21 de Janeiro), pelas 15h30 uma palestra subordinada ao tema “Cultura Popular e património Imaterial”, no Congresso sobre Património Cultural, que decorre em Resende, organizado pela Escola Secundária Dom Egas Moniz.
Tendo como objectivo sensibilizar a comunidade estudantil e docente para a valorização do património cultural local, transmitindo-se assim a herança colectiva que solidifica a identidade dos povos, promovendo simultaneamente a sua divulgação e preservação, a Escola Secundária Dom Egas Moniz, de Resende, está a realizar, desde hoje (dia 20 de Janeiro) e até Sexta Feira, este Congresso é dirigido em especial a professores, Associações Culturais, Cursos Profissionais e Cef´s.
Com vários motivos de interesse (palestras, debates, uma Feira como há 100 anos, animação, uma prova de orientação/ Peddy Peper pelo património cultural, etc.), o Congresso conta com intervenções de vários de especialistas.