terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Trás-os-Montes mantém tradições com desfiles de "caretos" e "julgamentos públicos"

Em contraste com o Carnaval citadino e de inspiração mais tropical, muitas vilas e aldeias transmontanas mantêm as tradições de raízes medievais e que assentam nos desfiles "diabólicos" de "caretos" ou "julgamentos públicos", defendeu hoje um investigador de literatura oral. Em contraste com o Carnaval citadino e de inspiração mais tropical, muitas vilas e aldeias transmontanas mantêm as tradições de raízes medievais e que assentam nos desfiles "diabólicos" de "caretos" ou "julgamentos públicos", defendeu hoje um investigador de literatura oral.
Alexandre Parafita, escritor e investigador, disse hoje à Agência Lusa que o que "perdura de mais genuíno das tradições do Entrudo em Trás-os-Montes" são os desfiles de "caretos", "matrafonas" e "facanitos", leituras de "testamentos", "julgamentos públicos"e "pulhas casamenteiras".
Salientou ainda que a tradição dos "caretos", tal como ocorre em Podence, Macedo de Cavaleiros, é a "mais activa" de todas. Explicou que, nesta festa, os rapazes vestem com os seus fatos de franjas de cores garridas, máscaras de lata e chocalhos à cintura, e percorrem num "frenesim eléctrico" todos os cantos da aldeia, entram e saem pelas janelas das casas e alpendres, trepam aos telhados, em busca das raparigas solteiras que arrastam para a rua ensaiando com elas rituais eróticos.
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