Sendo uma das obras que integra o Plano Nacional de Leitura (PNL), o livro As três touquinhas brancas de Alexandre Parafita tem merecido grande atenção por parte de muitas das nossas escolas. A Plátano Editora reeditou-o agora, com uma apresentação revista e melhorada, e lança-o para o mercado na próxima semana.
Ilustrado por Jorge Miguel, o livro é constituído por quatro histórias recriadas a partir de documentos da tradição oral transmontana. São histórias do maravilhoso infantil que encantaram gerações e gerações, e onde é incontornável a presença de algumas figuras da mitologia popular, como o lobisomem, a fada e o gigante olharapo. Histórias de grande alcance formativo, onde a ludicidade do imaginário ajuda a perceber, junto do público infantil, as dicotomias entre o bem e o mal, a lealdade e a hipocrisia, a verdade e a mentira ou a humildade e a opulência.
O conto que dá título ao livro versa o martírio de um lobisomem, que sacrificou os próprios filhos no cumprimento do seu fadário. É pois uma história carregada de simbolismo, e, porque percorreu muitas gerações na oralidade, diz muito da cultura popular de uma região. Dá-la hoje a conhecer às novas gerações constitui um desafio interessante. Um desafio que permite ajudar também a perceber o papel da mitologia popular, neste caso através da figura do lobisomem, que sobrevive entre a fatalidade, o desespero e a esperança.
O conto que dá título ao livro versa o martírio de um lobisomem, que sacrificou os próprios filhos no cumprimento do seu fadário. É pois uma história carregada de simbolismo, e, porque percorreu muitas gerações na oralidade, diz muito da cultura popular de uma região. Dá-la hoje a conhecer às novas gerações constitui um desafio interessante. Um desafio que permite ajudar também a perceber o papel da mitologia popular, neste caso através da figura do lobisomem, que sobrevive entre a fatalidade, o desespero e a esperança.
Refira-se que outra das histórias do livro, “Maria da Silva, pastora e rainha”, foi já levada à cena pela companhia de teatro “Filandorra”, sendo vista por mais de 20 mil pequenos espectadores em escolas e bibliotecas do norte e centro do país.