terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Lendário Popular do Douro

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In O ARRAIS, de 11-02-2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mãezinha, onde dorme o sol?

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Alexandre Parafita, in Pastor de Rimas, Impala, 2008

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

III Congresso Internacional de Literatura Infantil

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Tratando-se o fenómeno mítico-lendário de uma matéria que assume crescente expressão na literatura para a infância, e levando em conta a grande riqueza deste universo temático nas culturas ibero-americanas, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD – Pólo de Chaves), o Observatório da Literatura Infanto-Juvenil (OBLIJ), a Câmara Municipal de Chaves e o Governo Civil de Vila Real uniram-se na organização do III Congresso Internacional de Literatura Infantil.
Subordinado ao tema “Releituras do fenómeno mítico-lendário no espaço ibero-americano”, este Congresso, que tem o patrocínio da Rede Internacional de Universidades Leitoras (RUL), juntará, nos próximos dias 14, 15 e 16 de Maio, na cidade de Chaves, especialistas de Portugal, Espanha, Brasil, Panamá, México, entre outros.
O grande objectivo é promover uma reflexão pluridisciplinar no sentido de encontrar e fortalecer rumos conceptuais em relação às lendas e à sua reinterpretação junto das crianças, de forma a estimular nelas não só o gosto pela leitura, mas também pelo seu património cultural imaterial.
O Congresso divide-se em três áreas temáticas (1 - Do conto à lenda: dualidades e complementaridades; 2 - Mitos fundacionais e narrações orais; 3 - O imaterial na materialidade da literatura para crianças) e é aberto à apresentação de comunicações livres a validar pela respectiva comissão científica.
O Congresso inclui conferências, mesas-redondas, teatro infantil, serões de “narradores da memória” (contadores de histórias), visitas temáticas e Feira do Livro Infanto-Juvenil, e dirige-se, especialmente, a professores, educadores, pedagogos, psicólogos, estudantes do ensino superior e pais e/ou encarregados de educação.
A importância desta Acção e da sua temática nos novos modelos de formação de professores, permitiu que a mesma esteja acreditada com um crédito (25 horas) pelo CONSELHO CIENTÍFICO PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA para os Professores dos Grupos 100, 110, 200, 210, 220, 300, 320 e 330.

Mais informações e inscrições:
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Trás-os-Montes mantém tradições com desfiles de "caretos" e "julgamentos públicos"

Em contraste com o Carnaval citadino e de inspiração mais tropical, muitas vilas e aldeias transmontanas mantêm as tradições de raízes medievais e que assentam nos desfiles "diabólicos" de "caretos" ou "julgamentos públicos", defendeu hoje um investigador de literatura oral. Em contraste com o Carnaval citadino e de inspiração mais tropical, muitas vilas e aldeias transmontanas mantêm as tradições de raízes medievais e que assentam nos desfiles "diabólicos" de "caretos" ou "julgamentos públicos", defendeu hoje um investigador de literatura oral.
Alexandre Parafita, escritor e investigador, disse hoje à Agência Lusa que o que "perdura de mais genuíno das tradições do Entrudo em Trás-os-Montes" são os desfiles de "caretos", "matrafonas" e "facanitos", leituras de "testamentos", "julgamentos públicos"e "pulhas casamenteiras".
Salientou ainda que a tradição dos "caretos", tal como ocorre em Podence, Macedo de Cavaleiros, é a "mais activa" de todas. Explicou que, nesta festa, os rapazes vestem com os seus fatos de franjas de cores garridas, máscaras de lata e chocalhos à cintura, e percorrem num "frenesim eléctrico" todos os cantos da aldeia, entram e saem pelas janelas das casas e alpendres, trepam aos telhados, em busca das raparigas solteiras que arrastam para a rua ensaiando com elas rituais eróticos.
(...)

Continuar a ler em:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/tras-os-montes+mantem+tradicoes+com+desfiles+de+caretos+e+julgamentos+publicos.htm
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Origem lendária do Dia dos Namorados

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Porque vem aí o Dia dos Namorados (dia 14 de Fevereiro), uma data com muito simbolismo lendário, aqui fica, para quem não saiba, uma versão da lenda que lhe deu origem:

Lenda de São Valentim

Valentim era padre nos alvores da Idade Média. Diz a lenda que o imperador de então, Cláudio II, havia proibido os casamentos em tempo de guerra, para que os soldados, de coração liberto, melhor se empenhassem nas batalhas, evitando, ao mesmo tempo, que deixassem jovens viúvas desamparadas e filhos órfãos.
Porém, o padre Valentim, conhecedor do seu rebanho, e percebendo ser difícil impedir que, entre os jovens, os corações palpitassem e o amor despontasse, ignorou a proibição, continuando a casá-los discretamente, por achar que, pior do que viúvas desamparadas e filhos órfãos, era ficarem por lá mães solteiras com filhos de pais incógnitos.
Entretanto, denunciado ao imperador, Valentim foi mandado prender. E na prisão, enquanto aguardava a sentença, ele próprio se enamorou de uma filha cega do carcereiro, a quem, por milagre, devolveu a vista. Condenado depois à tortura e à morte, passou a ser venerado pelo povo como santo: o São Valentim. E o dia da sua morte, 14 de Fevereiro, viria mais tarde a ser sagrado como Dia dos Namorados, ou Dia de São Valentim.


No Brasil, a origem lendária do Dia dos Namorados liga-se não a São Valentim mas a Santo António, o santo casamenteiro português. Por isso é festejado no dia 12 de Junho, véspera do dia do Santo. E quem quiser conhecer a lenda que deu origem a tal tradição (“Santo António mandado degolar”) é só consultar:

PARAFITA, A. – Património Imaterial do Douro - Narrações Orais, Museu do Douro, 2007, pág. 37.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Congresso vai analisar lendas extintas em Portugal que continuam vivas na América do Sul

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Lendas medievais que se extinguiram em Portugal continuam a ser narradas na tradição oral de países da América do Sul, um fenómeno que estará em debate num congresso que juntará, em Chaves, especialistas espanhóis, brasileiros ou mexicanos.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com o Observatório da Literatura Infanto-Juvenil (OBLIJ) e Câmara de Chaves, está a organizar o congresso internacional "Releituras do fenómeno mítico-lendário no espaço ibero-americano".Entre os dias 14 e 16 de Maio estarão reunidos em Chaves especialistas de Portugal, Espanha, Brasil, Panamá ou México.
(...)

Continuar a ler em:
http://www.publico.pt/Cultura/congresso-vai-analisar-lendas-extintas-em-portugal-que-continuam-vivas-na-america-do-sul_1418587
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Histórias fantásticas para as crianças na Biblioteca Municipal de Vila Real




















“O lencinho mágico” e “O diabo e a cabaça” são os títulos das quatro sessões narrativas que a Biblioteca Municipal de Vila Real vai apresentar às crianças do concelho nos próximos dias 4 e 5 de Fevereiro, com a colaboração do Serviço Educativo da Filandorra – Teatro do Nordeste.
Trata-se de um trabalho cénico e de leitura animada em torno de duas histórias do livro “Contos ao Vento com Demónios Dentro” de Alexandre Parafita, que procura explorar o universo fantástico como forma de estimular o gosto pela leitura junto das crianças. São narrativas que provêm da tradição oral, fantásticas e brincalhonas, carregadas de um humor crítico, através do qual o povo tenta preservar alguns dos seus catálogos éticos, ao mesmo tempo que deslumbra os mais novos com um passado sempre longínquo e mágico.
Oferecidas pelo município à comunidade escolar, as sessões terão início às 10h30 e às 15h, no auditório da Biblioteca Municipal. O trabalho é dirigido e apresentado por David Carvalho, com a participação das actrizes Anita Pizarro e Helena Vital.